segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Darkness

Escuridão.
No final, nas trevas, no fim de tudo.
Afogo os teus dias em vodka e gelo e acho que assim está bom.
Sou generosa embora por vezes tenhas me acusado
sem provas ou evidências.
Aqui dentro de mim não há amor, nem calor, nem rima.
Apenas prosa desconexa e sem sentido.
Grito em silêncio para que não me ouças
mais do que ouves a ti mesmo.
Não entendo mas não é preciso entender.
Não sei nada, mas também não é preciso saber.
Só preciso entrar nesse redominho de sentimentos
e esperar que tudo acabe no fim.

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